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sábado, 26 de junho de 2010

Festival com quantos silencios


Nunca antes tinha ouvido o silêncio; ou melhor o segredo do silêncio; uma sensação estranha de nos isolarem tudo e todos de todo circulo imaginário/real do que nos rodeia. Estava a 5.000km da minha cidade; e tanto podia estar na tundra, como na savana. Durante um minuto o absurdo fez-se sentir ,e numa outra fracção de segundos apareceu subitamente uma abelha criando uma sonoridade inusitada...z z zzzzzz z z z z z z z z...tantos anos passados como tantos inesquecíveis. Queria visitar o festival do silêncio...para ver quem será capaz do tamanho deste silêncio!? Começo mesmo a sofrer com tanta poluição acústica.

EMBARGO - PERSONA NON GRATA PICTURES | EMBARGO | um filme de António Ferreira | a partir da obra homónima de José Saramago | Fantasporto 2010 - ZED FILMES

EMBARGO - PERSONA NON GRATA PICTURES | EMBARGO | um filme de António Ferreira | a partir da obra homónima de José Saramago | Fantasporto 2010 - ZED FILMES

Portugal bids emotional farewell at Saramago funeral - Worldnews.com

Portugal bids emotional farewell at Saramago funeral - Worldnews.com

Saramago Sempre

Falamos de Saramago gratuitamente, ganham-se prémios, perdem-se palavras,ganham-se atritos, discutem-se asas de anjos como se tudo existisse sem existência. Da realidade da escrita cria-se uma consciência do inconsciente, em muito semelhante às profecias do Agostinho da Silva. Que dizia que se havia de nascer «reformado» e que o maior desejo do homem iria acontecer-Nada Fazer, viver em férias.Cá estamos nós todos, na inércia e na dúvida. No amor e na paixão.
E eles, ambos naquele repouso do alto da colina de S.João a ver o Sol que nasce todos os dias a Oriente do lindo rio Tejo. O Pessoa n'outra das 7 colinas, mais a Poente para que consigam pôr as conversas em dia entre o Nascente e o Ocidente. Eles que sabem tudo, e nós que por cá ainda vamos discutindo, os menores e maiores livros. Com os que nos pretendem dizer: "ah! mas aquele é muito melhor do que o outro"-ah! isto e ah! aquilo, cá para mim há é Tudo! Eles são do melhor que nos prende à sombra das árvores e que venham mais.


sexta-feira, 25 de junho de 2010

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Con los Ojos de: Leonora Carrington I

Leonora Carrington México City

BBC News - Machu Picchu airlift rescues hundreds of tourists

BBC News - Machu Picchu airlift rescues hundreds of tourists

"Normopatia". Significa uma doença colectiva que se chama normalidade.

Se uma pessoa incapaz de amor for confrontada com o amor verdadeiro, passará a odiar aquele que a ama, pois este recordar-lhe-á ter decidido pela negação do amor.

Se descobrires o bem em ti próprio não precisarás de deuses exteriores.

Arno Gruen, no Livro: Falsos Deuses

Puzzles and Games - National Geographic Magazine

Puzzles and Games - National Geographic Magazine

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Art:21 . Slideshow | PBS

Art:21 . Slideshow | PBS

Leonora Carrington México City

Art:21 . Slideshow | PBS

Art:21 . Slideshow | PBS

Art:21 . Slideshow | PBS

Art:21 . Slideshow | PBS
Interessante conversa que ambos irão ter.
Louise Bourgeois e Saramago.
Um zoomorfismo perfeito; esgalhado no símbólico com bilhete para viagem do real.
Árvore Grande com raízes perfeitas.
Por incrível que pareça lá os espera meu pai há 31 anos.

domingo, 20 de junho de 2010

Funerais sem deus

«Funerals without God» é um livro que adquiri no estrangeiro pensando que poderia ter algum comando sobre qualquer funeral entre mim e os outros à volta. Quase inacreditável que perante tão importante figura apenas se batesse com a mão esquerda na direita e vice/versa. A estridencia monótona e facilista que qualquer um sabe fazer; mas que nem todos podem.O ruído com frases feitas. Escritores eram muitos, calados, mudos, talvez sucumbidos. Mas, há sempre os cantores e os artistas, uma vontade de dar continuação à própria criatividade. Era um difícil passaporte. Estávamos entre as Jacarandás em lilás e muitos com um ou mais cravos nas mãos. Uma criança atirou com um cravo para cima da Jacarandá que lá ficou como uma mancha de sangue.Não era fácil., haver qualquer representação. As castas eram igualmente muitas.Muitos não o leram, mesmo convictos que o fizeram. Penso que n'outros países o fazem e o entendem.
E n'outros também fazem de conta que o que é preciso é advertir contra um catecismo dogmático.Pelo seu perigo na verdade confessa, pela denúncia e também pelo «pecado» da honestidade. Já Bob Dylan dizia: "é preciso ser muito honesto para viver à margem da lei"
Lia o Caim enquanto da morte de minha mãe. E perguntava-me, ela sempre com ar circunspecto porque é que os homens são tão maus? A nós parece-nos muitas e, mais que muitas vezes fácil dizer que poderia ser melhor se e se...Mas também nem se pode dizer bem qual "Se..." e qual é o melhor?



Saramago veio de muito longe, também de uma Azinhaga que conheço há anos, não a minha da alma, mas de uma outra com pastores e cenas sagradas do avô abraçando árvores. O Mago veio de cavalo, nem se sabe ao certo ainda, se os outros de há 2010 anos vieram montados em camelos!?
Mago (Saramago) trouxe-nos outros alfabetos de letras, com gramáticas oníricas que se espalharam por várias folhas, mais...muito mais do que mil e uma. Lidas com gosto por todos que as leram, na terra, debaixo de uma árvore, ou de barco, ou ainda no ar. Vi, não sem tristeza o que aconteceu ao "Elefante" que o cornaca levou até Viena. Esteve no Museu Nacional de Arte Antiga durante a exposição: «Encompassing» (Portugal no Mundo). Das pernas do animal fizeram um banco, repleto de escrita.
Assim são os homens, assim é a vida e a morte; e melhor do que ninguém ele soube-a e sabe-a agora.
Que voe no éter, se espalhe e se ame. Retirei da "amazon" algumas destas imagens, que se têm ou não direitos de autor, ignoro. Saramago é um homem do mundo e do Universo, vale a pena arriscar. É um consolo chegar-se a uma casa londrina, holandesa, e sueca e ver capas com o nome dele, identificando de imediato a que livro se refere, mesmo que a língua nos seja mais distante do que o inglês.

Logo de seguida a ler o "Evangelho segundo Jesus Cristo" desenhei uma oliveira para lhe enviar porque estava entre elas e os rebanhos, cordeiros a nascer durante a Primavera.
Aquela imagem de Jesus a fugir com o cordeiro que levava para sacrificar, por imolação no altar é do mais poético que há.
Hoje nem sei se foi Jesus que o levava, e que pena não ter(terem) desatado a correr com ele pela estrada abaixo para o rio. Claro que era tarde. Talvez pelo menos os livros sejam mais lidos, a partir de agora com a ajuda do Tolentino de Miranda e do Carreira das Neves, únicos que o entenderam na esfera do Cristianismo. A desenhar, qualquer das suas imagens, são definitivamente as que falam da humildade, igualdade, infinita humilhação e provação. Desígnios nunca alheios aos da bíblia, como a bondade e a da agressão sem compadecimentos. Tal como todos os fenómenos catastróficos que dominam o cosmos. Mas, maior predominancia é a história e a apreciação do amor e do respeito partilhado. Um afecto com paz, com tempo e pensamento.




sábado, 19 de junho de 2010

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Viva Saramago e «Todos os Nomes» de












O jardim do paraíso, a curva dos livros, a do divagar devagar o passar e folhear de cada página...do saborear a tentação do bem e do mal em Saramago, em toda a sua grafia infinda incontornável e inédita de revolucionarismo em cada espaço entre palavras e histórias tão simples como comuns e originais.A delicadeza do amor entre os homens como comunidade única, utópica e eterna. Caótica, entrópica e sagrada.

José Saramago 16 Novembro 1922


A curva no Jardim da vida e morte de Saramago.
Um escritor da minha vida e da minha língua e dos séculos que ambos passamos.
A porta de entrada da casa e as traseiras sem porta. A vida ignorada para além de todas as curvas da vida.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

The Secret In Their Eyes - Trailer HD 2010 - Free Movie Vidoes, Movie Trailers, Film Trailers, Interviews and Gossip - NME.COM


The Secret In Their Eyes - Trailer HD 2010 - Free Movie Vidoes, Movie Trailers, Film Trailers, Interviews and Gossip - NME.COM

Os sentimentos de vingança ajustados mão a mão, lembram-me sempre o Torga, Também o Dostoievsky no (Crime e Castigo) e tantos outros que muitos de nós lêmos. Uma crueldade nascida da agressão, valorizada por um impiedoso sentido de perda de um grande amor.
Imperdível vê-lo e observar toda a sua estrutura estética/humana na sua dimensão mais profunda. Ouvir em espanhol é também uma mais valia para nós, os da Península Ibérica.

Astor Piazzolla - Libertango

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Trilhos de infância

Nestes lugares havia o objecto chamado Cata-Vento e este compasso material era marcador do Sol, da chuva e da cultura (como cultivo da terra) incluindo o vento de que ele precisava para o fazer andar como força eólica.

Edmund DeWaal - Signs and Wonders / Ceramics / People / V&A Channel

Edmund DeWaal - Signs and Wonders / Ceramics / People / V&A Channel

home

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domingo, 13 de junho de 2010

A aranha gigante e a sua protecção


É verdade que sempre desde pequena misturei tudo. Por isso as dúvidas como constante Ser e Estar. A permanente angústia e o acreditar como a Bourgois na protecção da aranha. Pareço o gigante Argus com cem olhos a quem Zeus enviou para guardar Io,noite e dia, a deusa que rápidamente se transformou em vaca quando o grande deus da Mitologia a assediou...a história é grande...
Não vez a cabana que a forma da aranha tem? Proteje-nos.
Nas grutas antigas, minas d'água repletas de fenos e musgos, meus irmãos sempre me quiseram assustar com todas as centenas de aranhas que se suspendiam nesses tectos húmidos; e se balanceavam na fresquidão. Era mesmo grotesca a sua desilusão-pela minha ausência de pânico.
Antes e sempre o mesmo fascínio por todos esses novos mistérios.
Também conheci esta artista através de uma amiga minha em Londres que me enviava Catálogos enquanto não tinhamos esta comunicação.
Pensa lá comigo: viras a Jacarandá de pernas para o ar. Mentalmente sem a magoar. Depois compara com a aranha.
O resto foi há 30 anos no HSJ; estavas lá, ou foste em SOS.

Araignée géante, Louise Bourgeois no Flickr – Compartilhamento de fotos!

Araignée géante, Louise Bourgeois no Flickr – Compartilhamento de fotos!

os desaparecimentos

Os desaparecimentos das coisas são semelhantes ao desaparecimento das folhas das árvores.Voltam sempre a aparecer com uma força impulsiva como que guardadas na caixinha de Pandora. Nasci e vivi,rodeada de muitas árvores e chávenas de chá, com pequeninas folhas que se abriam no bule da água a ferver, mas que não sabia os seus nomes nem sequer a sua proveniencia.Portugal era um país pequeno e diziam tantas histórias que pensava que apenas cá havia loiça da Vista Alegre, copos de cristal da Marinha Grande, que visitávamos várias vezes como também a extraordinária cutelaria de Guimarães. Os vinhos de Norte a Sul, não existiam em mais nenhuma parte do mundo, tal como a minha praia, ainda estou para saber porquê seria única; como se não tivesse lido «as rosas do Princepezinho»! A lua, não lhe conhecia fenómenos até chegar aquilo que chamam agora o 5º ano e trataram de me explicar geométricamente os seus ciclos de aparecimentos e desaparecimentos. Os seus efeitos sobre o mar e as marés que meu pai já me havia explicado, como seriam sempre os 45 minutos mais no dia seguinte a mesma maré.A maré cheia e a vazia. Tudo exlicado como um relógio de Sol. Adorava a Ursa Maior e Menor e todas as outras constelações admiráveis.Havia o quadro negro da escola onde adorava fazer demonstrações que hoje nem sei expressar. A complexidade ligada ao feminino/masculino no amor d'água e luas das pessoas. Sempre adorei os besouros e as abelhas, as borboletas e as flores nas árvores e na terra, na terra dos vasos e na terra da terra. Na terra de todos.
Se é verdade que as abelhas desapareceram teremos de nos acautelar e retirar ainda mais às pessoas o Medo que têm delas. E, sobretudo plantar flores e árvores para todos e por tudo.


CCD - O desaparecimento das abelhas

CCD - O desaparecimento das abelhas

sábado, 12 de junho de 2010

The PEN Story

A Missa e a Morte(a propósito deste último vídeo)

Decerto que lá existem monstros marinhos, os da Idade das Trevas, ou de muito antes. Esta cronologia e cosmologia está lá fortemente presente,como esta morte do Pai da Manuela. Para além de tudo, tem na sua posse uma selvajaria marítima que humedece e embravece tudo e todos. Ou entristece. Contudo todos lá vão em peregrinação e, ouvi dizer que antes de Santiago de Compostela este, teria sido outro dos lugares escolhidos pelo santo Tiago, antes que a estrela (Stela) lhe tivesse dito: «é aqui neste Campus».E assim foi,e não neste de acesso sinuoso e bravio. A Capela onde faleceu o pai da Manuela, sem intervenção, ou melhor dizendo do Cura (Guerra Junqueiro, chamar-lhe-ia o padre cura no seu encantado Conto:"O Melro")é pré-medieva, sem assentos, húmida e desacompanhada de confortos mínimos; como um castigo que devêssemos cumprir por todos os males do mundo, olhando para o santo .Pequenas colunas clássicas são adornadas com atributos a Stº André adornado por um Barroco, de entalhamentos dourados.
A matéria é granítica com altar em madeira.Não assisti a nenhuma cerimónia porque também poderia morrer de frio.Poderia fantasiar que gostaria de ficar naquele cemitério que é de uma inexcedível beleza a olhar para o oceano intenso- mar Cantábrico, medonho de beleza, se é que se podem casar as palavras em mais do um acordo ortográfico.Pobres de todos nós a quem os pais morrem de modos tão estranhos. E agora nem dizer posso, se mais ou menos nobres? Estranhos somos todos nós, seres complexos, de vontades serenas e guerreiras, sacrificiais e adulteradas por excessos e carências, hábitos sociais e desejos iniciáticos de um primitivismo ancestral. Haverá quem diga qualquer adjectivo sobre a face da Manuela; mas quanto a mim que tenho trabalhado com gente de muito sofrimento e de estranhos locais do mundo, ela é-me muito cara ,sincera e semelhante a toda a paisagem antropomorfizada, como tenho falado. Aliás também estas photos já cá estavam; e apenas o assunto veio relembrá-las...Será que as peregrinações são procuras de morte ou de unidade e esperança?




Carlos Luís Rodríguez entrevista a Manuela Busto

sexta-feira, 11 de junho de 2010

(cont. do assunto Jacarandá para a minha amiga do blog «Certos dias passarei por aqui»)
Para a defesa da Jacarandá, sofri dissabores sempre tentando todas as consultas. Houve quem dissesse que era uma árvore que fazia alergias. Cheguei a dizer que a árvore suportava o prédio e tudo bizarrias à volta dela. Quando pela sua caducidade perde as folhas assememlha-se às esculturas do Marino Marini. Mas em prata, porque é branca e tem nózinhos pretos. Claro que esqueletos é coisa com que ninguém se quer identificar, e elas passam a maior parte do ano núas e despedidas, sem roupa magramente.

Jacarandá

Foi disso que te falava o ano passado, da "minha jacarandá"...e todos os pedidos de salvação para com ela. Ainda a tenho. Mas muitas vezes perguntam? O que é que aquela árvore está ali a fazer à sua janela? É claro que é daqueles segredos inexplicáveis, para uma pergunta desta dimensão de conteúdo ôco.
Como perguntar às crianças porque juntam florinhas entre o pequeno círculo entre o dedo indicador e o polegar fechando-os como um laço.
Tens razão quando não reparas nelas depois de perderem as folhas. Os troncos são sóbrios e quase brancos.
Há pouquíssimos troncos castanhos.
Há os que parecem girafas, e a maioria são muito cinzentos. Já fiz muitos slides para formações de educadoras e professoras justificando, para que não insistissem em chamar cores ao céu, às águas e às árvores... É necessário tanto tempo para observar atentamente as coisas e percebê-las. Estas estão agora na sua polinização e precisam de se embelezar para que as aves as vejam para a sua proliferação.




quinta-feira, 10 de junho de 2010

antropometria e frenologia


Também acreditava que a minha cabeça estaria carregada de desenhos; Já Aristóteles questionava esta problemática, quanto mais as crianças na sua poética invasora. Assim gostava de sentir o espaço à minha volta nesta medida antropométrica; quer o do aconchego próximo e acolhedor quer o imenso espaço que nos toca por libertação. Há livros muito bonitos sobre as medidas do corpo e do desígnio/design e como de como são desenhadas. Chamamos ainda agora "um palmo", "uma mão cheia", bem como os ingleses dizem 1Pé (one footh)ou 100 pés. Qualquer pequena medida era factor de estudo laborioso, bem como a medida do cérebro (na frenologia) podia ser indicador de estudos para benefícios, como de muito maus com maléficas finalidades. O Homem tem necessidade absoluta de tudo realizado à sua medida para as suas sensações de prazer e fruição. Hoje dei um passeio igual aos de há muitos anos atrás porque os campos estão tão altos, tão altos que nós nos sentimos pequeninos pelos trilhos traçados e não traçados. Há flores de todas as côres e a natureza abraça-nos de todas as tonalidades do azul ao intenso verde. Pontos rosa, vermelhos amarelos, todos e gramíneas enormes, altas a saberem ao feno e ao trigo que por alguns lados se vai colhendo. Lembram-me essas colheitas feitas de rituais onde tudo era o abraço envolvido. A terra uma glória, os tempos uma sagração ... as máquinas de antigos mecanismos que atiravam e debulhavam atirando e fazendo voar os fenos como arco-íris . "Corpos orgânicos" engolindo e despejando fardos com finalidade de invejáveis camas de quadrúpedes com os quais sempre desejei dormir por perto. Hoje lembrei-me de como era tudo à vista e medida dos meus olhos. As flores e o campo tinham a ergonomia feita à minha escala e de à de cada corpo animal.

quarta-feira, 9 de junho de 2010