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sexta-feira, 11 de junho de 2010

Jacarandá

Foi disso que te falava o ano passado, da "minha jacarandá"...e todos os pedidos de salvação para com ela. Ainda a tenho. Mas muitas vezes perguntam? O que é que aquela árvore está ali a fazer à sua janela? É claro que é daqueles segredos inexplicáveis, para uma pergunta desta dimensão de conteúdo ôco.
Como perguntar às crianças porque juntam florinhas entre o pequeno círculo entre o dedo indicador e o polegar fechando-os como um laço.
Tens razão quando não reparas nelas depois de perderem as folhas. Os troncos são sóbrios e quase brancos.
Há pouquíssimos troncos castanhos.
Há os que parecem girafas, e a maioria são muito cinzentos. Já fiz muitos slides para formações de educadoras e professoras justificando, para que não insistissem em chamar cores ao céu, às águas e às árvores... É necessário tanto tempo para observar atentamente as coisas e percebê-las. Estas estão agora na sua polinização e precisam de se embelezar para que as aves as vejam para a sua proliferação.




1 comentário:

magda disse...

A minha movimentação mental não é tão livre como a tua. Passares de um blog para outro, falares de coisas que te terei dito não sei onde, só que foi ontem como falar dos jacarandás de Loulé, deixam-me momentâneamente suspensa.
Vou fazer o mesmo, sabes que 1 lata de feijão das pequenas deu para 2 refeições? E souberam ambas bem, uma na "companhia do N Crato a outra da Louise Bourgeois. "Companhia" com aspas que com esta então teria sido na 3ª dimensão e rodeada de aranhas. Protectoras? Mas onde já se viu isso, só na cabeça dela. Mas que eram muito interessantes, sim, vi na Modern Tate Galery há uns 2 anos, restos de uma expo grande que por lá passou (foi o que pensei).