Os desaparecimentos das coisas são semelhantes ao desaparecimento das folhas das árvores.Voltam sempre a aparecer com uma força impulsiva como que guardadas na caixinha de Pandora. Nasci e vivi,rodeada de muitas árvores e chávenas de chá, com pequeninas folhas que se abriam no bule da água a ferver, mas que não sabia os seus nomes nem sequer a sua proveniencia.Portugal era um país pequeno e diziam tantas histórias que pensava que apenas cá havia loiça da Vista Alegre, copos de cristal da Marinha Grande, que visitávamos várias vezes como também a extraordinária cutelaria de Guimarães. Os vinhos de Norte a Sul, não existiam em mais nenhuma parte do mundo, tal como a minha praia, ainda estou para saber porquê seria única; como se não tivesse lido «as rosas do Princepezinho»! A lua, não lhe conhecia fenómenos até chegar aquilo que chamam agora o 5º ano e trataram de me explicar geométricamente os seus ciclos de aparecimentos e desaparecimentos. Os seus efeitos sobre o mar e as marés que meu pai já me havia explicado, como seriam sempre os 45 minutos mais no dia seguinte a mesma maré.A maré cheia e a vazia. Tudo exlicado como um relógio de Sol. Adorava a Ursa Maior e Menor e todas as outras constelações admiráveis.Havia o quadro negro da escola onde adorava fazer demonstrações que hoje nem sei expressar. A complexidade ligada ao feminino/masculino no amor d'água e luas das pessoas. Sempre adorei os besouros e as abelhas, as borboletas e as flores nas árvores e na terra, na terra dos vasos e na terra da terra. Na terra de todos.
Se é verdade que as abelhas desapareceram teremos de nos acautelar e retirar ainda mais às pessoas o Medo que têm delas. E, sobretudo plantar flores e árvores para todos e por tudo.
Se é verdade que as abelhas desapareceram teremos de nos acautelar e retirar ainda mais às pessoas o Medo que têm delas. E, sobretudo plantar flores e árvores para todos e por tudo.
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