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sexta-feira, 11 de junho de 2010

(cont. do assunto Jacarandá para a minha amiga do blog «Certos dias passarei por aqui»)
Para a defesa da Jacarandá, sofri dissabores sempre tentando todas as consultas. Houve quem dissesse que era uma árvore que fazia alergias. Cheguei a dizer que a árvore suportava o prédio e tudo bizarrias à volta dela. Quando pela sua caducidade perde as folhas assememlha-se às esculturas do Marino Marini. Mas em prata, porque é branca e tem nózinhos pretos. Claro que esqueletos é coisa com que ninguém se quer identificar, e elas passam a maior parte do ano núas e despedidas, sem roupa magramente.

1 comentário:

magda disse...

Hoje fui passear por Loulé, terra onde vou quase sempre que venho a esta casa que tenho aqui no Sul. E nunca tinha reparado na beleza da rua principal, cheia de jacarandás em flor.
Haverá fases da nossa vida em que estamos mais disponíveis para as cores. Lembro-me de ter ido a Genève em Dezembro, e ter visto nas estradas e campos de França as cores de outono mais lindas que já vi. Fiquei como que excitada dos sentidos e ao entrar numa loja de discos, a música coral que estava a tocar explodiu dentro de mim. Um impacto estético!