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quinta-feira, 10 de junho de 2010

antropometria e frenologia


Também acreditava que a minha cabeça estaria carregada de desenhos; Já Aristóteles questionava esta problemática, quanto mais as crianças na sua poética invasora. Assim gostava de sentir o espaço à minha volta nesta medida antropométrica; quer o do aconchego próximo e acolhedor quer o imenso espaço que nos toca por libertação. Há livros muito bonitos sobre as medidas do corpo e do desígnio/design e como de como são desenhadas. Chamamos ainda agora "um palmo", "uma mão cheia", bem como os ingleses dizem 1Pé (one footh)ou 100 pés. Qualquer pequena medida era factor de estudo laborioso, bem como a medida do cérebro (na frenologia) podia ser indicador de estudos para benefícios, como de muito maus com maléficas finalidades. O Homem tem necessidade absoluta de tudo realizado à sua medida para as suas sensações de prazer e fruição. Hoje dei um passeio igual aos de há muitos anos atrás porque os campos estão tão altos, tão altos que nós nos sentimos pequeninos pelos trilhos traçados e não traçados. Há flores de todas as côres e a natureza abraça-nos de todas as tonalidades do azul ao intenso verde. Pontos rosa, vermelhos amarelos, todos e gramíneas enormes, altas a saberem ao feno e ao trigo que por alguns lados se vai colhendo. Lembram-me essas colheitas feitas de rituais onde tudo era o abraço envolvido. A terra uma glória, os tempos uma sagração ... as máquinas de antigos mecanismos que atiravam e debulhavam atirando e fazendo voar os fenos como arco-íris . "Corpos orgânicos" engolindo e despejando fardos com finalidade de invejáveis camas de quadrúpedes com os quais sempre desejei dormir por perto. Hoje lembrei-me de como era tudo à vista e medida dos meus olhos. As flores e o campo tinham a ergonomia feita à minha escala e de à de cada corpo animal.

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