Talvez seja a chuva e o exalar da terra que nos faça remexer tanto nos nossos mortos, nos trilhos dos seus ossos feitos, desfeitos, vividos e mortos quantas vezes por nós naqueles dias dos seus últimos tempos connosco. Os quais enquanto vivos nos deram a mão para nos levantar da terra. Talvez seja a intensidade das raízes que lhes estão juntas e com elas também podemos conversar. Este desabar das terras com as intempéries, uma força conjunta ,a um concerto de desconsertada unidade, injúrias mistas ,e flores silvestres que nos apelam à paz, à vida e à morte. A entropia, a ordem e o caos. Uma cloaca humana.
Vestir e despir tantas vezes na vida. Que sofrimento o da Tarântula. Meu pai sabia-o e, colocava-se muitas vezes a olhar o mar à frente de tudo, esquecendo em certos dias tanta gente que vestia.
1 comentário:
Adoro o desenho, lindo!
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