Não sei que sensação terão as penas deixadas na areia molhada das marés. Há um abandono, uma tristeza sem frio como deve de ser, uma nostalgia que nos cria reparos e consome pensamentos. Gosto de as olhar, com mais olhares dos que os que tenho. Como se fosse a extensa linha do horizonte contida de penas, penas e acidentes da vida e para além dela. Pode ser da nossa incontornável Língua Portuguesa que mesmo com acordos permite que a pena seja pena para as penas das aves e pena para os nossos sentimentos.
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
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