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sexta-feira, 22 de abril de 2011

A religião mãe de todas as religiões

Precisamos de inventar histórias para que os nossos rituais se segurem e que nós nos seguremos neles. Sejam lendas, contos apócrifos ou não apócrifos procuramos e desejamos infinitamente um recôndito modo de ser feliz. Aqui e ali, de barco, de carro, avião, a cavalo andamos todos à procura de um centro semelhante a um abraço de chegada, e por vezes a algum de despedida, quando por um acaso nos cansamos do mesmo de muito.
1ºs Domingos, 2ºs Sábados, Feiras e Mercados, flores, animais, migrações, partidas e chegadas.
O adeus. A saudade, a indecifravel bonança que deseja agressão e a agressão que deseja a paz.
É hoje Sexta-feira de Paixão, marcada para mim por umas férias campestres continuamente proliferadas de pastos de flores; flores de incontrolados coloridos, uma profusão mística de atmosferas . Uma anestésica ambiência para abelhas, aves e todos os seres em geral. Tons e sons afrodísiacos, inebriantes que entontecem e deixam um rasto de espirais sagradas mesmo para quem diz que não professa uma religião específica, mas que por impossível que seja é captado pela religiosidade do universo

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