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sexta-feira, 18 de março de 2011

A Casa confunde-se com as nuvens que passam lentas ou velozes. Ainda tem uma mãe e um filho com poucos meses.
O relógio parou no quintal, com a morte da mãe da casa; mas as folhas continuaram verdes porque era Inverno. O que os arquitectos paisagistas dizem, pouco importa, e menos ainda o que dizem os antropólogos, historiadores e arqueólogos. Debaixo destas terras há celeiros, anforas e histórias subterrâneas, como irá existir provávelmente no Japão daqui a um séc. ou mais. Estas casas seriam para reabilitar condignamente. Mas os novos projectos não só não ousam destruir e arrasar como padecem da misericórdia e executam a expoliação da gente que aqui nasceu. Os novos Projectos das Janelas, não contemplam a dignidade da convivencialidade original. Deitam fora as pessoas como que para os contentores que por ali acolhem os lixos dos 'afamados' restaurantes frequentados pelos ditos senhores das obras. Em tempo útil a marquesa (que não é aquela onde nos deitamos, nos consultórios) nem sequer sei o que é, em tempo útil repito recusou ir a tribunal pagar-me os 2.000 contos em 1999. E a amnistia intemporal que iliba toda a corrupção no nosso país assim a isentou. Por isso os relógios param, e fazem nascer e morrer as pessoas, se é que um relógio ainda marca e/ou é a marca de um tempo. Amen também. Ámen também para os que nas igrejas escapam aos pecados por dizerem e pedirem os perdões com falácias e promessas antagónicas a maiores verdades da profunda sinceridade e compram com hóstias as tentativas do bem fazer e as trocas vorazes das economias de estranhos tráfegos sem sinceridade mas com uma autoridade vendida e comprada sem preços, mas com poder. Em tempo útil a marquesa bem tratou de fazer a venda, ou passagem para outros familiares poderosos de poder económico e judicial. Judicial tal como é a justiça do nosso mundozinho.
E aqui estão os novos pobres...



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