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domingo, 6 de fevereiro de 2011

Natal esquecido...

Por momentos o Natal é tempo que se arrasta nos tempos.
Encontro-o ainda em cantos vagabundos.
Cantos que ninguém tocou e onde o esquecimento
deixou o objecto caído.
Nesses lugares há também as pessoas que já cá não estão.
E há as que nascem.
Como um renascimento eterno.
O Natal é a representação quase mítica e mistica, mono ou panteísta de todos esses momentos guardados resguardados e/ou visíveis.
Tornou-se entre nós, familiares próximos, oferecer e trocar menos papéis envolvendo conteúdos superfluos; mais azeite, mais trigo,limões e mel; como que alimentos e ungentos que guardavam múmias.
Poderia dizer também que o Natal vem arrumar e desarrumar coisas, coisinhas e sentimentos.

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