Por esta porta entrava e saia uma família com 4 filhos.
A mais velha das filhas chamava-se Palmira, e a mais nova Isilda, a mais linda de todas. A estória nem é a do moleiro. Poucos partiram e antes pelo contrário; foram ficando no labirinto de um buraco escavado entre dois prédios também pequenos.Entre as duas raparigas, e no meio, haviam 2 rapazes que não me lembro o nome. A Palmira casou e teve 2 filhos gémeos, e mais outro rapaz, o marido separou-se dela e deixou-a com 3 filhos, os quais foram criados com muito sacrifício. O mais velho foi para um lar, sinalizado como tendo défice mental. tendo morado nesta casa muitos anos, já adulto e só. Seu pai o sr. Arnaldo foi carpinteiro e tinha a oficina no r/c. Não, não era o S. José, nem a santa, nem o espirito santo os acompanhou. O anjo era o sr. Gabriel de quem já falei há tempos. O que distribuia leite numa grande vazilha de zinco com um design invejável. A casa, agora desabitada pertenceu a esta família com o 1º andar também. Nas traseiras havia os quintais por onde as famílias dilatavam os seus passos e espaços convivenciais. De outro modo será impossível conceber a exiguidade dimensional para dinâmicas da vida humana.
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