Seguidores

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Défices Humanos e animais pintados

Nesta minha pintura que me saiu do pensamento e das mãos escrevi um provérbio que nem me lembro se é oriental, ou de um mundo mais a ocidente.
E que diz:

«Terás tudo o que quiseres, mas com dor. Até te habituares a não quereres nada.»
As abóboras vieram de Sintra, tal como a romã. A gata foi 'minha' e queríamos bem uma à outra. Chamava-se Migalha e era tímida e medrosa. Mal nasceu, andava um 'exército de mulheres'
atrás dela e dos seus irmãos para os eliminarem. O Manel um grande aluno meu, alto e magro que andava sempre a ver quantos pássaros estavam nos ninhos construídos nas árvores da quinta, mal soube do exercito aniquilador meteu-os todos num caixote. E era vê-lo andar com caixote e gata/mãe atrás dele. Escolhia bem as pessoas, 'medindo-as' de longe, como também os gatos sabem fazê-lo, e depois era só pô-los no colo e contar a história.
Assim nascemos nós, com profecias e desígnios perssecutores e seculares.
Ao Manel coube-lhe também um rótulo, colocado muito antes desta história.
Qualquer predicado é um risco. Um finíssimo e delicado traço riscado.
Nesta época outonal havia uma espécie de agasalho em ver a minha gata agasalhada, no conforto do enrolar-lhe qualquer cobertura. E tudo isso era inspirador e confortável, sem esquecer todos os Manéis que têm frio.
Ester , num dia de visíveis Arco-Íris.

Sem comentários: