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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

(Im) Purezas da Imortalidade

Cá para mim ainda falando da Laurinha, ela era assim, como esta Vénus do Fatin-Latour. Esvoaçando aos homens e aos pombos como uma ave 'daninha'
Se há as cabeças vazias d'idéias, outras, estão repletas. As nossas fumegavam e as fronteiras eram longas para que umas se compreendessem às outras. Para mim ela abriu um vestido, como se abre uma porta, que para mim, em inglês é sempre uma aflição por causa do 'push' de som igual ao nosso. Abriu a 2ª pele para um show que todos teríamos vontade que nunca se tivésse iniciado. Conheci sempre a Laurinha a olhar de frente e de lado, um olhar que deveria ser discreto, mas nem era porque como demonstrou, abria o espanto e o corpo, como as pessoas hão-de abrir o porco. Uma ferida, na sua pureza, ao centro.
Ela morreu de
pois, nessa pressa que a nós nos passa por dias e instantes. E é depois de novo que falamos dela, vestida, despida, de roupa aberta como uma porta (digo eu), ou levantada como um estore pela manhã (dizes tu). Mas ela viveu sempre de noite e de dia e como dizia sempre
«sou uma mulher asseada», para não dizer 'assediada'.Uma mulher imortal, no fim e no princípio das eras.
Uma vida ilusória repleta de dor e significados mais leves e mais fortes.
As fronteiras unificaram-se, passam-se e ultrapassam-se fácilmente, mas já nem nessa terra se diz bom dia.
Sorte a tua saberes que vives sobre um campo de trigo, lavrado e cultivado. Com um riacho lá em baixo ao fundo ladeado de ol
iveiras. Devemos continuar a ler, porque a Laurinha já descansa. bem o arqº G. Ribeiro Teles que adorava esse lugar, nos dizia:-"Não deixem abrir aquele portão"...que era onde existe a curva da r. Mª Brown onde toda a gente passa perigosamente e o presidente da junta não quer mandar pôr a passadeira que asseguraria a passagem dos peões. Mas rebentaram o portão, uma torre e sei lá mais o quê, tudo pior do a feira que desejo também que já tenha acabado. Como desejaria que acabassem todos os atentados ao mau gosto.


segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Deep sea destruction | Greenpeace Australia Pacific




Deep sea destruction | Greenpeace Australia Pacific

No Mito de Pandora, a esperança foi a que se conseguiu escapar e ficar no fundo do tesouro.
Vamos guardá-la também e tentar viver com o melhor que conseguimos captar.
A photo do Greenpeace é deles e é a dos Açores, as 3 seguintes são minhas e por mim captadas em Setembro nesta praia que se supõe desaparecida daqui a 50 anos...e não são do fundo do mar.

domingo, 26 de setembro de 2010

as fotografias são sempre captadas por mim. Todas.

A escada desceu sozinha por ela própria. Estranho a própria escada descer.
A porta deixou de abrir e fechar. Ficou aberta para sempre, para que nada entre ou saia. Venceu a permanência, olhar a paisagem e o sol que deixa movimentar as sombras pelo dia que corre entre o nascente e o poente, sem cristais, nem vidros. O arco-íris de vez em quando e o nevoeiro, como a bruma que passeia baixo e calada, como uma mulher que acolhe o casaco de malha do lado esquerdo ao lado direito quando os filhos já partiram para longe, porque um fresco maior lhe entra pelo peito que já não é de ninguém.

O forno olhado de fora como um mundo morno e quente onde o pão para toda a semana era cozido. A celha das uvas e os bagos da vida passados imemoriais sem quem as conte e/ou as ouça.

Agora uns berros, agudos das festas e festejos tão sagrados como profanos, As comissões de festas que querem fartas finanças e batem no padre. Igrejas fechadas para que não se assaltem abóbadas, nem arcos ou nichos de santos onde pregam notas; e gritos nas noites caladas de festas falhadas, incógnitas, sem brio, gastas de néon e sem tradição. Capelas muito lindas enfeitadas de alvos brancos a pedir silencio, envoltas de sons estridentes como ambulâncias numa urgência d'imediatismo de pedir passagem para nada nem nenhum lugar. Um atentado, mesmo à lenda dos "vendilhões do templo"! grupos de cantores de microfones na mão gritando um apelo ao plástico das suas vozes sem frutos. E a terra, a terra e as amoras, os coelhos e as raposas escondidos no matagal e atrás dos pinhais à espera que tudo acabe, porque se faz tarde perante tanta destruição ao culto do nada e do vazio.

as praias, mares e marés da minha vida

Estou aqui, entre a terra e o céu, entre todas as entradas e todas as saídas; escondida e agasalhada dos males do mundo, porque se está aqui bem, num lugar onde não há roubos; apenas mistérios.
E segredos e mistérios ninguém quer roubar.



















Estou aqui, onde o design é inquestionável e a água da chuva cairá, devagar ou violentamente. E aguardo porque o Outono já começou. E é sereno e quieto

sábado, 25 de setembro de 2010

Arribas Do Douro

Rota da Terra Fria Transmontana

Blue Tea

Blue Tea

Kuky se vrací - Trailer

Nalepsi.cz - kvalitní design na ze� - Home

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segredos


Imenso que é o universo da descoberta mais funda e interna onde cada ser se encontra e quando se encontra.

Confrontos

Há momentos na vida em que desconhecemos como se tratam os crimes verdadeiros que nos contam na confidencialidade. E é grande a angústia, tal como são grandes os silencios e as violencias.



















As fotografias aqui expostas são todas captadas por mim , salvo quando a "postagem é na totalidade directa e de outra fonte"!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

sábado, 18 de setembro de 2010