Seguidores

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Fim do trabalho defensivo dos bichos






Há agora um campo protegido por uma lua morna e suave atingida pelos últimos raios do poente, incógnita no seu nascer de que côr?... Branca, vermelha, rosa, lilás ou amarelada. Fosse qual fosse a cor escolhida mais animais vieram abençoando aquele diferente refúgio , lugar ladeado por silvas com amoras e outras bagas de várias cores e tamanhos.
A travessia do seu muro de espinhos e fortaleza de porte era de insustentável,rompimento, quase que para a mais pequena aranha; essas das imprevísiveis manhas e malhas sedutoras. Assim se constroem labirintos sem que o Homem os aprenda. Assim aconteceu a Minos (ou Minotauro) o por quem Europa se apaixonou. Os matos, apenas permitiam grandes saltos em vôo, ou grandes galerias subterrâneas supostamente iguais à ignorancia do tiro certeiro que leva na bala a agressão assertiva.Foi difícil logo nos primeiros momentos a divisão de tarefas e a compreensão das mesmas por diferentes animais que comummente se agridem também e caçam. Mas o momento era para a grande ordem de sobrevivência, e todos teriam um grande papel a desempenhar, essencialmente pelos mais pequeninos acabados de nascer que ainda precisavam de aprender os primeiros passos com suas mães, como as perdizes que tão atraiçoadas são mal nascem. Fortes de fôlegos e distantes das imprecisões escavaram e fizeram altas pontes ajudados pelas aranhas. Protegidos com as mais laboriosas artimanhas, entre casulos, arcos e dissimulações fantásticas e camufladas, ao início da manhã seguinte tudo apresentava a calma dos templos abandonados. A série de espécies tinha conseguido dado um exemplo brilhante num dia que até acordou estremunhado de lágrimas e humús.

Sem comentários: