Ora bolas, lá se foi a espiga; não é agora à noite que a vamos colher.
Já lá vai a ascenção e o gosto.
Já lá vai a ascenção e o gosto.
Sonhos dentro de bolhas que estoiram com o esvoaçar do vento leve que sopra devagar e/ou com mais violencia. Mitos e histórias contadas e por contar, raivas dispersas e amores sóbrios, cativantes que doem, magoam ou querem amar ainda mais. Animais feitos pinturas e pinturas realizadas animalescas, grifos e gárgulas. O Homem enfim neste planeta incógnito a querer descobrir-se através da Arte que é com o que me mais me concilio.
2 comentários:
Das outras espigas temos imensas. Pelo menos eu sinto volta não volta vontade de dizer "Mas que espiga!", interjeição de aborrecimento, arrelia, que a minha avó Elvira se atrevia a dizer em certos momentos.
Grande diferença no uso das palavras (ões).
Aí é que está!
A ausência da espiga ordena outra geografia, e esta ausência "obriga" ao outro vocabulário.
Estamos entre o sagrado e o profano.
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