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terça-feira, 27 de abril de 2010

No baile das máscaras




Talvez não seja exagerado falar dos fatos dos mascarados; fatos para festas e celebrações como já disse mas também muitos para pessoas que não os pagavam. Essas mascaradas de outros fatos e peles. Eram esses os momentos dolorosos onde entrava parte feminina e diplomática de minha mãe que cumpria em acto diplomático a fiabilidade e modo de pagamento adequado, mas deslocando-se com alguma discrição às portas ou portões das casas ou casarões, palácios quintas e quintais das pessoas. A minha inocência não abrangia o peso desta carga emocional, mas até hoje não me é indiferente a ousadia e indiferença com que os mesmos actos se praticam, desde os tempos mais remotos.
Algum escritor da nossa contemporaneidade, disse que os que devem ainda se zangam com os lesados, e que sempre assim será...
Talvez daí a injustiça dos que têm muito ficarem com tudo e os que nada têm perderem sempre.

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