Cinzenta era a cor de nenhum desejo.
Da inércia casada com a tristeza
sem transporte para onde ir
nem lugar a visitar.
Alfabeto sem letras, destino sem caminho.
Passos sem pés
sons sem ruídos.
Santa que não era santa
Vazio repleto de nada.
Imagens da nossa vida credível, mas efémera.
Nada como uma abóbada que nos abrigue e acolha.
Quer cósmica, quer resultado das mãos dos homens
ao ergue-las até ao infinito éter...
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
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