Era assim o tempo d'infancia. O chá, o encontro e a água limpa que deslizava p'los ribeiros, as aldeias e os lugares onde encontrar alguém tornava-se um prazer, amigável, num ápice.
Claro que existia a violencia e os terrores a que ninguém era imune. A trovoada e os foguetes à noite um puro panico ameaçador de que qualquer coisa poderia terminar tão momentaneamente e vir-nos retirar a vida.
E esta chávena achei-a, perdida e sem asa, em Porttobelloroad, tornando-se hoje tão íntimista que a desenho várias vezes como se a amizade se pudesse simplesmente multiplicar.
Histórias dos processos artísticos.
Trabalho vendido em 2007.
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